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Estimulação ovariana: primeira etapa da reprodução assistida

Estimulação ovariana: primeira etapa da reprodução assistida

A estimulação ovariana é um procedimento fundamental para as mulheres que apresentam problemas para engravidar, especialmente àquelas com doenças que provocam anovulação. É sempre a primeira etapa de todas as técnicas de reprodução assistida.

Nessa técnica, a mulher recebe medicamentos hormonais, para induzir a ovulação, que buscam aumentar as chances de conseguir gametas suficientes para aplicar a técnica de reprodução assistida escolhida, com chances maiores de sucesso.

Neste texto vamos nos aprofundar no que é a estimulação ovariana, sua importância para os diferentes protocolos de reprodução assistida, e suas indicações nas diferentes comorbidades que provocam oligovulação e anovulação.

O que é estimulação ovariana?

A estimulação ovariana é um tratamento hormonal, em que são administradas doses diárias de FSH (hormônio folículo estimulante) e LH (hormônio luteinizante) sintéticos, a partir dos primeiros dias do ciclo reprodutivo, com objetivo de potencializar a cadeia de eventos envolvida na ovulação. A estimulação ovariana facilita e aumenta as chances de sucesso em todas as técnicas de reprodução assistida.

São três as principais técnicas utilizadas na reprodução assistida disponíveis atualmente àquelas com problemas de infertilidade: a RSP (relação sexual programada), a IA (inseminação artificial), e a FIV (fertilização in vitro), e em todas elas, a estimulação ovariana é a etapa que dá início aos tratamentos.

A estimulação ovariana induz o aumento gradativo nas concentrações das gonadotrofinas, que por sua vez, são responsáveis por recrutar os folículos ovarianos imaturos, para que entrem em processo de amadurecimento. Dependendo das doses hormonais utilizadas, o desenvolvimento folicular pode ser mais ou menos potencializado. Essas variações acontecem de acordo com a técnica de reprodução assistida indicada.

Todo o processo de estimulação ovariana deve ser monitorado por sucessivos exames de ultrassonografia pélvica transvaginal, que acompanha o processo de amadurecimento e indica o momento ideal para dar início à etapa seguinte, que varia dependendo da técnica de reprodução assistida escolhida.

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A importância da estimulação ovariana para a reprodução assistida

O progresso das tecnologias que possibilitaram a criação de protocolos para estimulação ovariana foi de suma importância para o aumento nas taxas de sucesso nas gestações conseguidas pelos tratamentos com reprodução assistida. Isso significa que para qualquer protocolo de reprodução assistida indicado à mulher e ao casal, independentemente das causas da infertilidade conjugal, a estimulação ovariana vai estar envolvida.

Contudo, essa etapa é altamente relevante principalmente para as mulheres cujo diagnóstico de infertilidade deve-se a problemas relacionados à anovulação e oligovulação, como a SOP (síndrome dos ovários policísticos) e a endometriose ovariana, que forma endometriomas.

A estimulação ovariana aumenta as chances de acesso aos gametas femininos, induzindo a dinâmica hormonal do próprio corpo a promover a ovulação de, ao menos, um óvulo em um mesmo ciclo reprodutivo.

Como é feita a estimulação ovariana nos diferentes protocolos de reprodução assistida?

A etapa da estimulação ovariana é semelhante em todas as técnicas de reprodução assistida, o que varia em seus protocolos é justamente a dosagem das medicações hormonais utilizadas.

Pode durar aproximadamente de 12 a 15 dias e durante esse período, deve ser monitorada por ultrassonografia transvaginal, para que tanto o processo de ovulação, (se os folículos estão amadurecendo de forma correta, e quando estão prontos para ovular), quanto a preparação endometrial possa ser acompanhada com mais proximidade.

Os hormônios são aplicados por via oral ou intramuscular, em doses diárias, assim que se inicia o ciclo menstrual. Dessa forma, é possível conseguir um aumento gradual na concentração das gonadotrofinas, procurando mimetizar o próprio processo natural do corpo. Nessa etapa, os medicamentos hormonais mais utilizados são análogos ao estrogênio e ao GnRH (hormônio liberador de gonadotrofina), que induz a produção de LH e FSH.

Nos tratamentos com RSP e IA, o monitoramento dessa etapa indica quando deve ser feita a indução da ovulação, em que a mulher recebe uma dose única de hCG (gonadotrofina coriônica humana), para auxiliar no rompimento do folículo e liberação do óvulo em direção às tubas uterinas. Quando o procedimento indicado é a FIV, esse monitoramento serve para verificar o número de folículos em estágio pré-ovulatório, o que determina o melhor momento para realizar a coleta de gametas, segunda etapa dessa técnica.

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Os protocolos para estimulação ovariana utilizados na RSP e IA, costumam utilizar dosagens hormonais mais baixas, com o objetivo de diminuir o risco de gestação gemelar (múltipla), pois são técnicas em que a fecundação acontece naturalmente, nas tubas uterinas.

Os protocolos mudam quando se trata da FIV, em que se utiliza doses mais altas dessa medicação hormonal, pois nessa técnica é importante coletar um número maior de folículos, permitindo que haja uma seleção de gametas e aumentando as chances de a fecundação ser bem-sucedida. As taxas de sucesso na FIV estão intimamente ligadas ao número de folículos obtidos pela coleta de gametas, entre outros aspectos. Quanto mais gametas, mais embriões podem ser formados.

Diferente do que acontece nas técnicas RSP e IA, na FIV a fecundação é feita em laboratório e o risco de gestação gemelar só pode ser decorrente do número de embriões transferidos, ao final do tratamento, e não depende da estimulação ovariana, mesmo que a técnica realize protocolos mais intensos nessa etapa.

Fonte: Dr Augusto Bussab, Especialista em Reprodução Humana

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