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Hidroxiureia: como funciona e quando usar esse medicamento?

Hidroxiureia: como funciona e quando usar esse medicamento?

hidroxiureia é um medicamento utilizado para o tratamento de algumas doenças hematológicas. A principal é a anemia falciforme, mas também pode ser administrado contra a leucemia mieloide crônica (LMC), policitemia vera (PV) e trombocitemia essencial (TE). Em geral, não há contraindicações específicas sobre quem não deve tomá-la, mas é interessante que o médico do paciente esteja atento a algumas questões antes de prescrever o remédio. Quanto custa esse medicamento?

Para que serve a hidroxiureia?

Esse medicamento pode ser indicado para tratar diversos tipos de câncer, como melanoma maligno da pele, e doenças não malignas. Entretanto, neste texto, trataremos apenas do uso da droga para o tratamento da LMC, da PV e da TE. O mecanismo de ação da hidroxiureia para essas três doenças é a inibição da proliferação de células do sangue. Ou seja, ela faz com que haja uma diminuição da produção dos três tipos de células sanguíneas (as plaquetas e os glóbulos vermelhos e brancos).

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O Dr. Fábio Pires, médico hematologista e especialista em leucemias, mieloproliferações e síndromes mielodisplásicas, diz que há muitos anos a hidroxiureia era uma terapia bastante importante para o tratamento da LMC. Entretanto, com o desenvolvimento dos inibidores de tirosina-quinase, especialmente o imatinibe, ela passou a ser pouco usada. “Às vezes, a gente pode utilizar a hidroxiureia no começo [da terapia], se os leucócitos estiverem muito altos, até ter uma aprovação do imatinibe. Mas, uma vez tendo a aprovação, o paciente não toma mais. Ela era usada no passado, quando não tinha o imatinibe como opção, mas isso há muitos anos.” 

Já para o tratamento da trombocitemia essencial e da policitemia vera o medicamento é indicado para casos considerados de alto risco. Isto é, se a pessoa apresentar “uma história prévia de trombose, ou uma idade que põe o paciente com risco maior de ter episódios de trombose cardíovascular ou neurovascular. Por exemplo, acima dos 60 anos”, o médico detalha.

O paciente atendendo essas condições, a hidroxiureia pode ser indicada. Mas é sempre importante lembrar que cada caso é um caso e somente o médico responsável por acompanhar o tratamento pode dizer qual a melhor estratégia.

Quando o medicamento não é indicado?

De acordo com o Dr. Pires, não há contraindicações específicas, mas ele afirma que é ideal estar mais atento ao uso do medicamento em 2 situações. A primeira, é caso o paciente, no momento do diagnóstico, já apresente citopenia, que é redução de plaquetas, leucócitos e/ou glóbulos vermelhos. “Não que você não possa usar, mas tem que ir com cuidado na dose”, ele orienta. A segunda situação é se a pessoa tiver alguma doença de pele séria ou histórico de câncer de pele. Isso acontece porque, quando a hidroxiureia é administrada sem interrupção, pode levar a efeitos colaterais na pele.

Como tomar hidroxiureia?

O mais comum é que essa droga seja usada como monoterapia. Isto é, sem estar acompanhada de outros medicamentos. Além disso, ela deve ser tomada diariamente de forma contínua e a dose ideal varia de acordo com alguns fatores. Por exemplo, toxicidade e resposta do paciente.

Por ser um medicamento oral em comprimido, o próprio paciente faz a administração em casa. Ele “precisa começar a tomar uma determinada dose prescrita pelo médico. Essa dose, em geral, varia de um a dois comprimidos por dia, tem que tomar todos os dias – não é uma coisa que se toma e para, é um uso contínuo – e você tem que ajustando a dose conforme a resposta”, o especialista descreve.

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Se a dosagem proposta inicialmente não estiver gerando a resposta e a melhora esperada, ela pode ser aumentada. Mas, caso houver uma melhora, é possível que o médico avalie se é seguro reduzi-la. Também pode acontecer de “diminuir a dose, conforme a tolerância que o paciente apresenta”, o Dr. Pires acrescenta.

Quais são os efeitos colaterais da hidroxiureia? 

Justamente pelo medicamento ter como objetivo a redução das células sanguíneas, a Drª. Sandra Loggetto, hematologista coordenadora do Comitê de Hematologia Pediátrica da ABHH, diz que um primeiro efeito colateral que pode acontecer é a mielotoxicidade. Isto é, uma diminuição muito drástica e perigosa dessas células do sangue. Por isso, é preciso fazer um acompanhamento frequente das taxas do hemograma.

“Um outro evento, principalmente em adolescentes e adultos, é a cefaleia (dor de cabeça). A gente não sabe o porquê, mas, às vezes, quando o paciente inicia o tratamento, ele se queixa dessa dor, não sabe o motivo e depois de duas semanas essa dor vai embora. Então, é um evento adverso que é importante de ser falado para que a pessoa não desista de tomar a medicação. Se ela tem essa dor de cabeça, vai medicar para controlar, mas ela tem que insistir no tratamento, porque isso é passageiro”, a médica orienta.

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Outros possíveis efeitos colaterais incluem: aftas na boca, náusea e/ou vômito, diarréia e, como mencionado anteriormente, reações na pele. Também é preciso fazer um controle do funcionamento dos rins e do fígado para prevenção. Além disso, “nos homens, pode diminuir muito a produção dos espermatozóides, e, na mulher grávida, pode trazer efeitos no feto”, a Drª. Sandra alerta.

Fonte: Revista Abrale

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As informações têm caráter informativo e não devem ser usadas para autodiagnostico ou para substituir as orientações do médico.

 

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