A púrpura trombocitopênica idiopática (PTI) é uma doença autoimune caracterizada por uma baixa contagem de plaquetas e um risco aumentado de sangramento devido ao ataque do sistema imunológico e destruição das plaquetas. As plaquetas são células sanguíneas importantes que ajudam na coagulação do sangue, e uma baixa contagem de plaquetas pode levar a hemorragias, hematomas e formação de manchas avermelhadas e arroxeadas na pele, como consequência dessa falta de coagulação.
Quais são as causas da Púrpura Trombocitopênica Idiopática?
Não se sabe, exatamente, o que pode desencadear essa alteração no sistema imunológico, mas acredita-se que pode estar relacionada a uma resposta exacerbada do sistema de defesa do organismo. Assim, se o paciente teve alguma outra infecção ou doença, a púrpura trombocitopênica idiopática pode surgir em seguida.
A PTI é mais comum em pacientes do sexo feminino que estejam ainda na idade fértil, mas a doença também pode surgir em pacientes do sexo masculino. Ainda, a púrpura trombocitopênica idiopática pode surgir em crianças, geralmente após algum outro tipo de infecção ou de doença, como a caxumba ou o sarampo.
Quais são os sintomas da PTI?
Os sintomas da PTI podem variar de pessoa para pessoa, e algumas pessoas podem não apresentar nenhum sintoma. Algumas pessoas somente descobrem que estão com a condição porque fazem hemogramas de rotina e descobrem que a contagem de plaquetas está abaixo do normal. Entre os sintomas, podemos destacar:
- surgimento de manchas arroxeadas ou avermelhadas na pele, sem que o paciente se lembre de ter sofrido uma pancada no local;
- surgimento de pequenos pontinhos avermelhados na pele;
- aumento no fluxo sanguíneo do período menstrual;
- sangramento na gengiva;
- sangramento nasal;
- sangramento que demora a parar depois de um machucado pequeno;
- presença de sangue na urina;
- presença de sangue nas fezes;
- inchaço nas pernas.
O diagnóstico de PTI é geralmente feito por uma combinação de exame físico, exames de sangue e biópsia de medula óssea. Os exames de sangue mostrarão uma baixa contagem de plaquetas e descartarão outras causas de trombocitopenia. A biópsia da medula óssea pode ajudar a confirmar o diagnóstico e excluir outras doenças que possam ter características semelhantes.
Como é o tratamento da Púrpura Trombocitopênica Idiopática?
O tratamento da PTI depende da gravidade da doença e da presença ou ausência de sintomas hemorrágicos. Em casos leves, nenhum tratamento pode ser necessário e a contagem de plaquetas pode voltar ao normal sem qualquer intervenção.
Em casos mais graves ou naqueles com sintomas hemorrágicos, pode envolver o uso de medicamentos que ajudem a aumentar a presença de plaquetas na corrente sanguínea e prevenir os sangramentos. As opções de tratamento para PTI incluem:
- os corticosteroides são indicados como tratamento inicial quando há sangramentos não graves, como sangramento em gengiva, nasal e em pele (petéquias, equimoses e hematomas);
- a imunoglobulina humana é indicada nos casos de sangramento com repercussão clínica, como volumoso sangramento gengival, nasal, de aparelho digestivo e urinário;
- a esplenectomia é um procedimento cirúrgico para retirada do baço. É indicado nos casos de sangramentos constantes e tratamentos repetidos, pois o baço é o principal responsável pela destruição plaquetária e produtor de anticorpos antiplaquetários.
Nplate no tratamento da de Púrpura Trombocitopênica Idiopática
Nplate (Romiplostim) é um medicamento usado para o tratamento da púrpura trombocitopênica imune (PTI) em adultos e crianças que não responderam a outros tratamentos. Funciona aumentando a produção de plaquetas na medula óssea, o que ajuda a aumentar a contagem de plaquetas e a reduzir o risco de hemorragia.
Nplate é administrado por injeção subcutânea uma vez por semana, normalmente por um período de 6 meses a um ano, dependendo da resposta ao tratamento. A dose do medicamento é determinada com base no peso do paciente e na contagem de plaquetas, podendo ser ajustada ao longo do tempo conforme necessário.
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Ensaios clínicos demonstraram que o Nplate pode aumentar a contagem de plaquetas em pacientes com PTI, reduzindo o risco de sangramento e melhorando a qualidade de vida. Geralmente é bem tolerado e os efeitos colaterais mais comuns incluem dor de cabeça, fadiga, dor nas articulações e reações no local da injeção.
No entanto, Nplate não é adequado para todos os pacientes com PTI. É contraindicado em pacientes com histórico de trombose ou síndrome mielodisplásica (SMD), e deve-se ter cautela em pacientes com doença hepática crônica ou naqueles com risco de desenvolver coágulos sanguíneos.
O monitoramento regular da contagem de plaquetas e exames de sangue é necessário enquanto estiver tomando Nplate, e os pacientes devem relatar qualquer sangramento ou hematoma incomum ao seu médico. Nplate não deve ser usado em mulheres grávidas ou lactantes sem consultar seu médico.
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