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Doenças crônicas são responsáveis por mais de 70% dos óbitos no Brasil

Doenças crônicas são responsáveis por mais de 70% dos óbitos no Brasil

No início do século passado, as doenças infecciosas eram as que mais levavam a óbito. Hoje, elas foram ultrapassadas pelas doenças crônicas não transmissíveis (DCNT), responsáveis por 72% dos óbitos no Brasil. A situação é tão grave que em 2018 a Organização Mundial da Saúde (OMS) cobrou, em um encontro com chefes de Estado e ministros em Nova Iorque, ações para combater as doenças crônicas (como câncer, diabetes, problemas cardiovasculares e pulmonares), que atingem principalmente a população dos países em desenvolvimento. O encontro destacou a necessidade de compromisso político, investimento doméstico e cobertura universal de saúde, para que todos possam se beneficiar dos cuidados médicos sem precisar se preocupar com o fato de poderem ou não pagar por eles.

As DCNT tendem a ser de longa duração e são resultado de uma combinação de fatores genéticos, fisiológicos, ambientais e comportamentais. Alguns fatores aumentam o risco de morte nesses casos, como o tabagismo, a inatividade física, o uso nocivo do álcool e dietas pouco saudáveis (alimentos com muito sal, açúcar e gordura). Doenças como diabetes, hipertensão e hiperlipidemia podem exigir medicamentos para reduzir os riscos cardiovasculares e prevenir ataques cardíacos e AVCs. No entanto, a mudança de hábitos pouco saudáveis é fundamental para prevenir as DCNT:

Ter uma dieta saudável: evite o excesso de açúcar, sal, frituras e alimentos industrializados, que possuem concentração de sódio, de conservantes e de produtos cancerígenos, e consuma alimentos in natura, como frutas, verduras e legumes. Prefira alimentos cozidos, assados, grelhados ou refogados, temperos naturais como limão, ervas, alho, cebola, salsa e cebolinha e produtos lácteos desnatados. Diminua também o consumo de bebidas alcoólicas.

Evitar o sedentarismo e a obesidade: ao evitar o sedentarismo é possível prevenir, por exemplo, 52% da hipertensão arterial e 48% das doenças cardiovasculares. O recomendado é praticar atividade física pelo menos 3 dias por semana. Ao evitar a obesidade, por sua vez, é possível prevenir 61% do diabetes tipo 2 e 34% do câncer de endométrio, para citar apenas dois exemplos.

Não fumar: depois da hipertensão, o fumo é o principal fator de risco de doenças cardiovasculares.

É preciso ainda destacar a importância de realizar exames preventivos para diagnosticar as DCNT e, assim, ter a chance de realizar um tratamento eficaz.

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